sábado, 6 de novembro de 2010

Momento de livre expressão

Quando quero sentir, sinto. Meus sentimentos não estão à venda em livros de auto-ajuda; portanto, quando quero chorar choro, ponto, depois volto e corro um pouco e tudo está em paz. Meu consenso não está escrito em livros, tenho minha consciência (o que elimina a possibilidade da psicopatia!). Mas, com algum cuidado, mantenho-me genuína, vivendo literalmente - alguns dirão que com cuidado não se vive literalmente. Não discutamos, cada um pensa livremente sobre isso.  Nossa vida é única (pelo menos a minha - sob minha maneira de pensar, sim, aos contrários a essa lógica, exclua-se o parágrafo). A fórmula não está em nenhum manual, segundo um velho e sábio ditado. A ética nada tem a ver com isso. Ética é a maneira de se respeitar civilizadamente o outro. Gostar ou não, é meu, seu, nosso, pronto. Não gosto da reforma ortográfica, por exemplo, não quero ser convencida do contrário porque já o conheço (tenho, entretanto, apesar dos pesares, que escrever de acordo com ela, mentira, não há quem me obrigue). A partir do que somos intrinsecamente, o que é rotulável, programável não é verdadeiro mesmo que 'correto'. Essas afirmações que faço, para quem tem dúvida, são sobre mim, como gente, obviamente -- poderia ser eu outra coisa a não ser gente? Para os insensatos, que a partir do que escrevi acham que podem revidar tudo: atenção (!) comportem-se no trabalho e na faculdade, aí o assunto é deveras sério. Quanto ao teu eu: Arte. Que um muito de Beethoven não faz mal a ninguém! Risos. Viva a Nona Sinfonia. 


Dani Vipo®

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