quinta-feira, 23 de junho de 2011

Depois do Sim!

Existiam algumas desafinadas em mim, entendo, compreendo, e hoje me vejo de maneira mais nítida. Um instrumento que agrada mais o musicista. Livre do medo.
Vejo os mundos de dentro de nós uns assim como uma gaita, outros violinos, alguns piano e muitos baterias.
A orquestra dentro de mim anda a tocar umas melodias que desconheço e que me têm feito bem de maneira impecavelmente afinada. E cada dia mais essa orquestra tem se apresentado melhor com melodias que me transformam em mar calmo, voluptuoso, sim, e extremamente fiel a um marujo.
Fidelidade de corpo, alma e espírito. Fidelidade do sofá assistindo seriados, dos lanches e saladas, do abraço e do encontro, dos passeios do avesso, e das gotas de jazz por aí. Da delicadeza das conchas e das entrelinhas  do aconchego.
É o dia do namorado, do amigo, do marido, do amante...
Dos braços que se envolvem num emaranhado que não se explica.
Meu presente é meu zelo, meu cuidado, meu abraço, meus carinhos, meu batom vermelho, o meu amor.
Digo sim diariamente, constantemente para mim, num toque aveludado em ti. Num beijo sem legendas.
No jazz do nosso amor não há rock´n´roll que o desafine.
É amor, puro e simples. Do concavo ao convexo. Do sentimento mais claro ao mais honesto.
Amo você, Joel.
Obrigada, Pai!

Nenhum comentário:

Postar um comentário