É o teu olhar que vejo no entardecer
E se mistura com o brilho do laranja
Para não me fazer esquecer
E eu prolixa que sou, me enrolo nas palavras
Como novelos embaralhados
E me entristeço porque a resposta vem tímida
Discreta, e não consigo ler nada nas entrelinhas
Porque não há entrelinhas
Só o meu olhar solitário a contemplar o brilho do teu olhar
refletido nas cores do entardecer.
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